Todas as ações do Instituto Água Viva (IAV) têm feito muita diferença na vida e no resgate à dignidade do povo sertanejo. Uma delas é o trabalho desenvolvido pelo pilar da Educação, com a prática da Educação Inclusiva.
Os profissionais que atuam na área recebem treinamento para conseguir conduzir os alunos dos projetos sociais rumo ao sucesso escolar. São atendidos estudantes com vários tipos de deficiência e aqueles que tenham dificuldades de aprendizado.
Este foi o caso da menina Danielly da Silva, de 12 anos, aluna da base do IAV em Miguel Calmon, no Sertão da Bahia. Ela chegou ao instituto com o diagnóstico de Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).
Segundo relatos do especialista, ela era uma criança com grandes obstáculos, desânimo, sem iniciativa nenhuma, não conseguia interagir, sempre muito calada, quieta, com baixa autoestima.
“Era uma criança com muitas dificuldades. De fato, chegou ao Instituto nessas condições. Porém, com o trabalho que desenvolvemos na escola, ela passou a interagir com os colegas, participando das aulas. E o rosto daquela menina que era triste, sem expectativas nenhuma, começou a mudar e não quer perder uma aula. Está até cantando”, detalhou Andréia Miranda Almeida dos Santos, educadora do reforço escolar.
Dani, como é chamada pela professora Andréia, é filha de dois lavradores com origem no povoado de Bananeiras. Mesmo ainda tímida, ela conseguiu expressar em poucas palavras o que sente depois de começar a frequentar as aulas de educação complementar. “Estou muito feliz em participar das aulas no Instituto”, escreveu.
A Educação Inclusiva é um conceito relativamente novo, que defende que todos, sem exceção, têm direito à Educação. Por isso, pressupõe que, para todos estarem na escola, é preciso dar condições e oportunidades, sem ignorar as diferenças.
No Instituto Água Viva, isso é levado muito a sério. Os educadores são acompanhados por meio de mentorias semanais. Na base de Miguel Calmon, conquistar a atenção das crianças sempre foi uma prioridade para os educadores.
“Para conhecer a criança, os educadores buscam adaptar-se de acordo com o contexto e as demandas de cada uma delas. A partir daí fazemos todo acompanhamento necessário junto com as mentorias”, detalhou a coordenadora Suenia de Lima Santos.
A participação dos pais e responsáveis faz muita diferença. “Notamos que aproximar as famílias do nosso trabalho contribuiu ainda mais com a evolução das crianças. Por isso, estamos sempre em contato com os familiares, através de grupos WhatsApp e encontros mensais”, completou Suenia, que coordena a base onde são atendidas mais de 360 crianças com uma equipe de nove profissionais.
Se você quer participar da transformação na vida de centenas de crianças, como a de Danielly, pode fazer sua doação clicando no botão abaixo. Apadrinhe agora uma criança ;)
Comments