O Dia das Mulheres já passou, mas a data deve ser celebrada sempre! Então, para seguirmos na temática do mês da mulher no sertão, nós conversamos com duas professoras que fazem a diferença no sertão com os projetos de dança e de música. Continue lendo e veja!
Sertão: transformação através da dança
Clarice Fonseca é professora de nossa escola de dança no sertão de Acauã, no coração do Piauí. Em fevereiro de 2015, ela foi morar em Acauã e identificou a necessidade de iniciar um projeto na comunidade. “Havia muitas meninas na cidade e elas ficavam o dia inteiro na rua ociosas e sem perspectiva de vida”, conta.
Parceria com o IAV
As aulas no sertão começaram em maio de 2015 com duas turmas de 30 alunas. No ano seguinte, o projeto de Clarice fechou uma parceria com o IAV, abrindo as portas para que mais meninas integrassem esse projeto tão encantador e enriquecedor.
“Hoje temos 120 meninas de três a 20 anos tendo aula de dança e 25 mulheres de 20 a 50 anos tendo aula de ZOE (modalidade ZUMBA gospel), nosso espaço conta com 12 turmas tendo aulas semanalmente. Ganhamos uma sala linda onde são ministradas as aulas e todas elas têm uniforme para frequentar as aulas”, conta.
Música no sertão
Na escola de música no sertão de Bom Jesus da Lapa, Jussara Barcelos passa seus ensinamentos musicais para cerca de 15 alunos com idade entre 7 e 16 anos. A experiência da professora com música ultrapassa a casa de 20 anos, sendo os dois últimos anos dedicados aos projetos de música do IAV.
Nós contamos com 14 alunos e, nesses dois anos, o projeto já agregou um total de 60 alunos. Atualmente, sete estudantes estão no terceiro do quarto módulo, é uma vitória que eles estão tendo, não é mesmo? Todos estão dominando a flauta doce!
O que é ser mulher no sertão?
“A vida da mulher no sertão é sofrida! Ela faz o trabalho braçal debaixo de um sol escaldante que queima a pele. Isso sem contar as dificuldades econômicas e a falta de chuva que afetam a vida da família como um todo”. Esse é o relato de Jussara ao ver a rotina da mulher sertaneja.
Essas mulheres fortes também chamam a atenção de Clarice nesses anos vivendo no sertão. “Eu vim para Acauã achando que eu ia ensinar alguma coisa, mas posso confirmar que nesses 3 anos tem sido uma troca de aprendizado incrível”.
Gostou de saber mais sobre as mulheres que transformam vidas no sertão? Continue acompanhando o blog do IAV para conhecer nossos projetos!
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