O Instituto Água Viva (IAV), uma ONG que atua no sertão brasileiro há 09 anos, nos estados da BA, PE, PI e PB, tem como uma de suas principais missões levar água para a população do semiárido para levar dignidade e permitir desenvolvimento econômico com plantio de pequenas hortas familiares. Já são 116 poços perfurados, a entrega de 01 adutora contemplando 123 famílias em Junco-BA, além de sistemas de dessalinização e estação de tratamento de água de açude para comunidade quilombola e Batemaré-PI. Ao todo já são 7,5 bilhões de litros de água disponibilizado anualmente. Essa região é historicamente afetada por secas recorrentes, que comprometem a qualidade de vida e a saúde dos moradores locais. Sem acesso a água tratada, muitas comunidades enfrentam a realidade de consumir água de fontes inseguras, o que contribui para a propagação de doenças e a perpetuação da pobreza. O lema “água é vida” está carregado de verdades inquestionáveis.
O que o Brasil está vivendo nos últimos dois ou cinco anos, com a agravamento da falta de chuvas, é o que o sertão nordestino vive há mais de 70 anos, e por isso, a seca lá é tão castigante, o solo é duro embora rico e fértil e o sertanejo, muitas vezes, não tem água para as condições mínimas de cuidados pessoais, nem para plantar e nem para saciar a sede dos animais, que caem pelas estradas empoeiradas. O semiárido vive um ciclo de seca de 09 (nove) meses todos os anos, com chuvas cada vez menos abundante. Essa dura realidade não deixa escolhas ao povo do sertão, que se não for por empenho de empresas, organizações sociais e governos, não conseguirá vencer o ciclo de fome.
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