A BAILARINA E O JOGADOR DE FUTEBOL
Quando propósitos se unem, todo mundo sai ganhando… Ela bailarina, ele jogador de futebol. Ela flutua, ele corre. Ela gira, ele dribla. Ela céu, ele mar
1º de setembro é dia da bailarina e do educador físico. Conheça a história dos nossos coordenadores de futebol e Ballet, que deixaram a vida em um grande centro urbano para viverem a simplicidade do sertão. Coincidência ou não, esse casal combina até nisso! “Foi no ano de 2019, quando parecia que a vida seguiria sem grandes surpresas, uma ligação mudou tudo. No começo resisti, não dei muita bola, mas bola é meu destino, minha história. A escola de esportes do Instituto Água Viva em constante crescimento precisava de um professor de educação física, preferencialmente um ex-jogador de futebol. Ao ser apresentado ao projeto, foi quase irresistível… eu sentia que precisava daquilo, que seria bom para minha vida” Conta Joseph Reis. “Quando ele me falou pensei que era uma grande loucura, deixar Vitória com 02 filhos pequenos para morar no sertão nordestino, mas ainda assim decidimos considerar a proposta. Após alguns meses a decisão estava tomada. Partiu sertão, um novo começo e novas histórias”. Revela Sâmella Reis.
Quando chegaram ao destino depararam com uma realidade completamente diferente. Com 18 escolas de futebol para coordenar, o trabalho era grande. Cada escola em um canto do sertão, quilômetros e quilômetros separando uma escola de outra. A intensidade do sol revelava a força do povo nordestino. E não muito tempo depois os resultados começaram a chegar. Os treinadores sendo acompanhados de perto tiveram seus trabalhos otimizados e as estruturas que precisavam ser ajustadas chegavam a seu ponto de equilíbrio. As matrículas, os controles de presença, os relatórios, toda a parte estrutural se encaixava. Já não faltava mais bola, colete e o reflexo na qualidade das aulas era perceptível. A satisfação de um bom trabalho era uma das maiores recompensas. Sâmella com 8,5 anos de Ballet, com uma boa experiência em companhia de teatro viajando um ano pelo Brasil no projeto Jeová Nissi, e já tendo ensinado de ballet a crianças carentes, estava inquieta em casa. Bem nesse momento outra porta foi aberta. Mais uma escola de ballet seria inaugurada e a necessidade de alguém para coordenar nossas escolas era eminente. O cenário era ideal. Tínhamos as pessoas certas nos lugares certos. Foi então que o trabalho começou a se desenvolver de uma maneira diferente. “Ver as meninas sertanejas vestidas com roupinha de ballet, conversar com as mães e ensinar princípio como cuidado, higiene e proteção do próprio corpo marcaram e marcam a história de nossas escolinhas do IAV”. Diz Sâmella. Hoje sabemos muito bem porque estamos aqui e acreditamos que estamos só começando. Muitas coisas legais ainda estão por vir e nossa ideia é ajudar o máximo de pessoas que conseguirmos, com amor e muito trabalho”. Comemora!
A história do Joseph e da Sâmella é apenas uma das muitas histórias que temos de pessoas que deixaram muitas coisas para trás, com o propósito de viverem a realidade da solidariedade e amor ao próximo. Você também pode fazer parte desta história… explore o nosso site e descubra como nos ajudar. O sertão também precisa de você!
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