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As mudanças climáticas não são fakes, são fatos


As Mudanças Climáticas estão por aí e a ausência de um ar sustentável para respirar reforça isso. O drama climático e histórico não é apenas uma realidade brasileira. O mundo registrou em 2024, o mês de agosto mais quente da história. Nos últimos 14 meses, 13 registraram temperatura média 1,5º C mais quente do que o período antes da era industrial. Especialistas renomados, como o pesquisador brasileiro Carlos Nobre, são categóricos em afirmar que nós atingimos a temperatura mais alta que o planeta já enfrentou desde o último período glacial há 120 mil anos atrás.

O aquecimento global, causado pela emissão de gases de efeito estufa, tem alterado os padrões de chuva em todo o mundo. No Brasil, essas mudanças têm levado a períodos mais prolongados de estiagem. O desmatamento, especialmente na Amazônia, tem afetado diretamente o ciclo hidrológico do país. As árvores desempenham um papel fundamental no processo de evapotranspiração, que contribui para a formação de chuvas. A redução da cobertura florestal diminui a umidade na atmosfera, agravando e prolongando as secas.

E esta realidade que dezenas e dezenas de cientistas vêm alertando nas últimas décadas não pode ser uma preocupação apenas do poder público, seja ele federal, estadual ou municipal. Toda sociedade precisa se engajar para que as Mudanças Climáticas sejam encaradas com a seriedade e responsabilidade que a pauta merece.


Por: Filipe Chicarino - é jornalista, mestre em Sociologia Política e especialista em histórias humanizadas.

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