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Futebol: transformação social para o sertão

Ao longo dos anos o esporte vem se mostrando um forte agente de transformações. No início desse ano, as duas Coreias, nações declaradamente inimigas, se uniram em nome do espírito esportivo e desfilaram juntas na cerimônia de abertura dos jogos olímpicos de inverno de 2018 em PyeongChang. Confira como o esporte move montanhas no sertão!


Escolas de esporte no sertão

O Instituto Água Viva entende a importância de disseminar valores por meio do esporte, e faz isso através das escolinhas de futebol espalhadas pelo sertão.

Uma criança que pratica esportes aprende desde pequena sobre a importância do companheirismo, da lealdade e do respeito. Estudos comprovam que o caráter de uma pessoa é formado em seus primeiros anos de vida. Cada ensinamento, desde os simples até os mais elaborados, faz toda diferença na formação social de uma criança.

Além de promover a vida saudável, as escolas de esportes no sertão contribuem para a socialização de crianças e adolescentes em uma prática extremamente benéfica para suas vidas. E esse é o propósito, levar o desenvolvimento integral para os sertanejos e contribuir para a melhoria na qualidade de vida no sertão.

Hoje, o Instituto Água Viva possui escolinhas de futebol em 10 municípios, são eles: Acauã – PI, Barreiras – BA, Bom Jesus da Lapa – BA, Juazeiro – BA, Casa Nova – BA, Jacarezinho – BA, João Dourado – BA, Miguel Calmon – BA e Afrânio – PE. São 1050 crianças e adolescentes que semanalmente são assistidas pelo nosso projeto.

Parceria com Atletas em Ação

Em 2018, o Instituto Água Viva concretizou parceria com a organização Atletas em Ação, e enviou para o sertão dois colaboradores para as escolas de esporte. Alexsander Lima, 42, é um deles, ele entrou no IAV com o objetivo de ser um facilitador nos projetos do sertão baiano, pernambucano e piauiense. “Eu vou morar em Petrolina, mas realizarei as minhas ações em várias bases diferentes. Minha função é a de ser um facilitador. Serei o responsável pela capacitação dos professores das escolinhas de futebol”, disse Alexsander.

Ele realizará encontros com os professores com objetivo de promover a capacitação desses profissionais na implantação de técnicas de treinamento. Além disso, oferecerá palestras para pai e alunos. “Muitos meninos que são assistidos pela escolinha de futebol são órfãos de pai, queremos que eles reconheçam nos seus treinadores a figura de um pai”, ressalta Alexsander.

Francisco Bezerra, 44, é o outro colaborador “Nós encontramos no esporte uma ferramenta muito valiosa para disseminar valores morais. Queremos trabalhar com as crianças com o objetivo de preveni-las do alcoolismo, da prostituição e das drogas”.

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