Bordado, crochê, costura e artesanato. Essas são as atividades que serão desenvolvidas por meio do Projeto Mãos do Sertão, uma iniciativa do Instituto Água Viva (IAV) nas cidades Miguel Calmon, Jacobina, Mirangaba, Várzea Nova, Morro do Chapéu e Central, no Sertão da Bahia.
Com objetivo de geração de renda, as inscrições para as oficinas foram um sucesso e já têm inclusive fila de espera. “A adesão foi muito boa. Foram oferecidas 360 vagas e houve 407 inscritos. Um diferencial que gerou identificação das famílias é que vamos utilizar produtos que parte da cultura local, como a palha de coco licuri, em Miguel Calmon; e o sisal, em Morro do Chapéu e Várzea Nova”, detalhou Eberton Salmora da Silva, gerente do Pilar de Geração de Renda do IAV.
A aula inaugural já aconteceu nas unidades e as oficinas começam em janeiro. Cada um dos espaços tem 60 mulheres sertanejas em vulnerabilidade social que vão aprender cada uma dessas atividades.
O projeto é desenvolvido pelo IAV por meio da Lei de Incentivo à Cultura do Governo Federal, que montou ateliês nessas seis cidades.
Além da criação dos ateliês, em cada uma das seis cidades haverá uma feira com o que for produzido pelas mulheres beneficiadas. Um outro evento, de maior porte, será realizado em Feira de Santana, também na Bahia, para expor os produtos confeccionados com a finalidade de divulgação e busca de parcerias.
O que é o instituto:
O Instituto Água Viva é uma organização social sem fins lucrativos criada em 2015 e atua principalmente nos estados da Bahia, Piauí, Pernambuco e Paraíba e sua atuação está baseada em quatro pilares: Educação Complementar, Escola de Esporte, Geração de Renda e Saúde.
Além disso, o IAV estende seu trabalho desenvolvendo outros projetos para melhoria do povo sertanejo, como a instalação de banheiros secos, entrega de cadeiras de rodas, execução de tratamento de água, instalação de liners (proteção para cisternas) e adutoras e perfuração de poços.
